Em todo lugar
Há pelo menos
Uma pessoa
Sofrendo por amor.
Em todo lugar
Há alguém
Que carrega uma dor
Irreversível.
Tudo que temos
Carregamos conosco
A cada porta que abrimos,
A cada passo que damos,
Somos isso
E continuaremos
Com isso
Até o fim.
Em todo lugar
Há um olhar vazio
E arrependido.
Em todo lugar
Há um vazio escondido
Das outras pessoas.
Em toda rotina
Há um sofrimento.
Somos o que somos
Independente dos outros.
Viver com nós mesmos,
Dentro de nós mesmos
Pode ser o que mais acorrenta
E asfixia.
A cada manhã,
A cada despertar do sono
O objetivo é o mesmo:
Sufocar o coração em chamas
E a mente em completo desalinho.
O esforço para dormir à noite
É o mesmo todos os dias
Porque o que há dentro de nós
Jamais esquece de gritar
E afastar a calma necessária
Pro sono e a paz se estabelecerem.
É tudo que temos,
É tudo que somos.
A confusão é o sinônimo de qualquer tentativa
De ser feliz.
Helena Vicente
Simplesmente não tenho o que dizer, muito bom! Quem "enxerga" sabe do que você está falando. Depois de alcançar essa percepção, para mim só uma coisa descreve: http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp
ResponderExcluirParabéns Helena, seus poemas são realmente muito bons.
Eu tento escrever umas coisas também, se se interessar : http://libertastn.blogspot.com.br/2015/11/uma-voz-em-minha-mente.html
ResponderExcluirMuito obrigada, seus elogios sempre me fazem ter mais vontade ainda de escrever.
ExcluirE sobre seu site: já esta adicionado aos favoritos. Você tem talento!
Eu que agradeço. Gosto muito do jeito que você escreve, você é muito talentosa.
ExcluirTambém adicionei o seu aos favoritos (agora que aprendi).