Até viver o tempo todo anestesiado, dói.
Sentir dói, não sentir nada, também.
Os extremos, aqueles que buscamos
por extinguir.
Os extremos comunicam sempre,
mas não é sempre que estamos preparados
para ouvir o que eles querem dizer.
Tem vezes que sabemos exatamente o que significa,
mas e agora? Fazer o que com isso?
Mentimos pra nós mesmos o tempo inteiro,
é claro que a gente quer se proteger,
mas chega um momento em que nossas mentiras
já não enganam mais,
o que idealizamos, deixa de ser,
e dói, viu?
Perder um ideal é como perder alguém,
perder e deixar de idealizar,
perder e não conseguir mais idealizar,
porque, de novo, as mentiras já não enganam mais,
a gente sabe,
e saber dói,
saber dói mais do que não saber.
Como sempre: vivendo em paradoxos.
Sentir dói, não sentir nada, também.
Os extremos, aqueles que buscamos
por extinguir.
Os extremos comunicam sempre,
mas não é sempre que estamos preparados
para ouvir o que eles querem dizer.
Tem vezes que sabemos exatamente o que significa,
mas e agora? Fazer o que com isso?
Mentimos pra nós mesmos o tempo inteiro,
é claro que a gente quer se proteger,
mas chega um momento em que nossas mentiras
já não enganam mais,
o que idealizamos, deixa de ser,
e dói, viu?
Perder um ideal é como perder alguém,
perder e deixar de idealizar,
perder e não conseguir mais idealizar,
porque, de novo, as mentiras já não enganam mais,
a gente sabe,
e saber dói,
saber dói mais do que não saber.
Como sempre: vivendo em paradoxos.
Helena Vicente