sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O meu eu, teu.

Te esperando
cá estou.
Padecendo na esperança,
no inferno de mim.
Por anos vaguei
sem um caminho certo.
Me perdi por ruas,
mas me reconheci nas cores fortes.
Eu já não posso sumir de mim,
mas posso me reinventar
se isso for preciso pra te trazer de volta.
De volta pro teu lar
que desde sempre foi teu.
Aqui no balanço do meu coração
onde te abrigo
desde que te vi.
Se precisar
eu paro de cantar versos simples,
se isso te incomoda.
Posso parar de folhear os livros
se o som te irrita.
Eu não quero buscar outras coisas
se a fonte de alegria vem da tua boca.
Do teu som.
Do sorriso que brinda a minha alma
e tilinta.

                                                                                          Helena Vicente

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