Deus que observa o
meu tormento:
retornando sempre
nos mesmos abismos
só para dar uma
olhada
e um nó na garganta
e nos cabelos
de tanto vento que
passa
nessa parte
do meu mapa.
Sentimentos tantos
que divagam em mim.
Sem rumo concreto,
sigo formando uma
estrada
que me leve a algum
lugar
bem longe daqui.
Não que seja ruim,
mas já chegou a
hora de seguir,
de cobrir os
buracos,
seguir sem
obstáculos
que por um segundo
possam
me dizer para não
ir.
Helena Vicente
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